Arquivo da tag: Divino

Como você pode realizar a tarefa de vender – sem se vender?

buda

A grande nuvem chove sobre todos os seres, sejam de natureza superior, sejam de natureza inferior.

                                                                                                                                             – Sutra do Lótus 5

“Os vendedores é que fazem chover em suas empresas. Os fazedores de chuva têm sua dança mágica, levando chuva nutritiva para que seus negócios cresçam. Não cabe a eles julgar, apenas servir.

Para que a dança do fazedor de chuva seja eficaz, são essenciais a atenção, o interesse e a bondade que tem para com seus clientes. Se ele é sábio e compassivo (e lembre-se de que essas são as duas grandes virtudes do budismo), ele não faz visitas de vendas – faz visitas de atendimento. Ele sabe que sua tarefa principal consiste em ajudar seus clientes a terem mais sucesso – seu trabalho é proporcionar o que seus clientes necessitam. Quando ele faz chover bondade sobre o seu cliente, seu cliente faz chover reconhecimento, na forma de dinheiro, para o fazedor de chuva e sua empresa. Nesse modelo de negócios movido por valores, servir aos outros é fundamental, e o dinheiro é o subproduto do serviço proporcionado.

O fazedor de chuva que não se posiciona com a mente certa – ou seja, a mente do Buda – perde de vista a essência dos negócios. Esse vendedor pensa que a meta é extrair aquilo que pode de seus clientes; ele fez do dinheiro um objeto de veneração, e fará qualquer coisa para obtê-lo. Esse fazedor de chuva vendeu sua alma em troca do sucesso, mas na verdade não terá sucesso algum. Os clientes são astutos e, mais cedo ou mais tarde, vão perceber que ele não está nem um pouco interessado em servi-los; está simplesmente interessado no que pode conseguir deles. É provável que seus clientes troquem de vendedor, se puderem, preferindo fazer negócios com um que se importe sinceramente com suas necessidades.

O fazedor de chuva que é sábio e compassivo incorpora essas virtudes até no ato de venda. Parece estranho? É que desassociamos falsamente a virtude do mercado. Com efeito, vender bens ou serviços que você sabe que são úteis é algo sábio. Vendê-los a pessoas que podem realmente se beneficiar deles é compassivo. O mesmo se aplica à fala correta, que transmite algo verdadeiro e útil ao mesmo tempo. Aqui, temos vendas corretas, a venda de algo que é inofensivo e útil para a pessoa certa. Essa é a base de uma economia budista.

Fonte: “O Buda e o Executivo”, F. Metcalf e B.J. Gallagher, editora Cultrix, São Paulo, 2014, pg. 38,39

o buda e o executivo

Fonte: “O Buda e o Executivo”, F. Metcalf e B.J. Gallagher, editora Cultrix, São Paulo, 2014, pg. 38,39

Spider Rock – Arizona – USA

Spider Rock - 2013 Foto Sergio Tango

Spider Rock – 2013
Foto Sergio Tango

Spider Rock stands with awesome dignity and beauty over 800 feet high in Arizona’s colourful Canyon de Chelly National Park (pronounced da Shay). Geologists of the National Park Service say that “the formation began 230 million years ago.
Windblown sand swirled and compressed with time created the spectacular red sandstone monolith. Long ago, the Dine (Navajo) Indian tribe named it Spider Rock.
Stratified, multicolored cliff walls surround the canyon. For many, many centuries the Dine (Navajo) built caves and lived in these cliffs. Most of the caves were located high above the canyon floor, protecting them from enemies and flash floods.
Spider Woman possessed supernatural power at the time of creation, when Dine (Navajo) emerged from the third world into this fourth world.
At that time, monsters roamed the land and killed many people. Since Spider Woman loved the people, she gave power for Monster- Slayer and Child-Born-of-Water to search for the Sun-God who was their father. When they found him, Sun-God showed them how to destroy all the monsters on land and in the water.
Because she preserved their people, Dine (Navajo) established Spider Woman among their most important and honoured Deities.
She chose the top of Spider Rock for her home. It was Spider Woman who taught Dine (Navajo) ancestors of long ago the art of weaving upon a loom. She told them, “My husband, Spider Man, constructed the weaving loom making the cross poles of sky and earth cords to support the structure; the warp sticks of sun rays, lengthwise to cross the woof; the healds of rock crystal and sheet lightning, to maintain original condition of fibres. For the batten, he chose a sun halo to seal joints, and for the comb he chose a white shell to clean strands in a combing manner.” Through many generations, the Dine (Navajo) have always been accomplished weavers.
From their elders, Dine (Navajo) children heard warnings that if they did not behave themselves, Spider Woman would let down her web- ladder and carry them up to her home and devour them!
The children also heard that the top of Spider Rock was white from the sun-bleached bones of Dine (Navajo) children who did not behave themselves!
One day, a peaceful cave-dwelling Dine (Navajo) youth was hunting in Dead Man’s Canyon, a branch of Canyon de Chelly. Suddenly, he saw an enemy tribesman who chased him deeper into the canyon. As the peaceful Dine (Navajo) ran, he looked quickly from side to side, searching for a place to hide or to escape.
Directly in front of him stood the giant obelisk-like Spider Rock. What could he do? He knew it was too difficult for him to climb. He was near exhaustion. Suddenly, before his eyes he saw a silken cord hanging down from the top of the rock tower.
The Dine (Navajo) youth grasped the magic cord. which seemed strong enough, and quickly tied it around his waist. With its help he climbed the tall tower, escaping from his enemy who then gave up the chase.
When the peaceful Dine (Navajo) reached the top, he stretched out to rest. There he discovered a most pleasant place with eagle’s eggs to eat and the night’s dew to drink.
Imagine his surprise when he learned that his rescuer was Spider Woman! She told him how she had seen him and his predicament. She showed him how she made her strong web-cord and anchored one end of it to a point of rock. She showed him how she let down the rest of her web-cord to help him to climb the rugged Spider Rock.
Later, when the peaceful Dine (Navajo) youth felt assured his enemy was gone, he thanked Spider Woman warmly and he safely descended to the canyon floor by using her magic cord. He ran home as fast as he could run, reporting to his tribe how his life was saved by Spider Woman!

Spider Woman's house - foto Sergio Tango

Spider Woman’s house – foto Sergio Tango

Contact: webmaster@indianlegend.com
Design and layout © 2003 http://www.indianlegend.com/ All legends have been
edited from historical documents and are believed to be in the public domain.
Last modified: May 13, 2003

Gratidão por estar em 2013

Agradeço a todos os amigos leitores do Blog por mais um ano de convivência e troca de idéias!
Um abraço a todos!

Vejam a seguir um vídeo para a nossa primeira reflexão desta nova era que se inicia neste ano, aproveitem!

http://www.youtube.com/watch_popup?v=prO85LDlvEA&feature=youtu.be

Sergio Tango

A Cesta de Carga

 
As Cartas do Caminho Sagrado – Xamãs

“Cesta, carrega o meu pesar,

Para dar-me forças, e continuar.

Cesta de carga,

Não me faças atirar

O meu fardo em costas alheias!

Conta pra mim,

Enquanto dura o inverno,

Fazendo-me recordar

O calor do verão,

tentando aquecer este corpo cansado.”

A Cesta de Carga indígina representa a força interior, a auto-confiança. Ser capaz de se livrar dos fardos, encontrando as próprias respostas internas, pode levá-lo a grandes realizações. Os problemas deixam de ser fardos pesados no instante em que se encontram as respostas para eles internamente.

A Cesta de Carga também nos ensina a não jogar o nosso fardo sobre as costas dos outros, ou também a não despejar nossas queixas aos seus ouvidos.

Quando confiamos em nós mesmos, e em nossa ligação com a energia universal (o Grande Mistério em acordo aos índios), aprendemos a valorizar nosso potencial. Todos tem direito a auto-confiança e devemos utilizar nossos dons para encontrar nossas próprias soluções.

Texto extraído do livro “As Cartas do Caminho Sagrado” de Jamie Sams.

Jamie Sams

Nesta forma metafórica, a carta da Cesta de Carga descrita por Jamie nos oferece uma sabedoria milenar sobre a reflexão e resolução de problemas.

Nos ajuda a verificar em nossa própria bagagem as soluções necessárias a nossa vida, nos remete ao conhecimento e a sabedoria de que temos todos os elementos para poder viver em harmonia e com criatividade os nossos desafios nesta vida.

Vale a pena visitar este livro e aprender com a simplicidade e a profundidade dos índios americanos.

SETUP Ouvidoria & Soluções

setango@windowslive.com

Os Mensageiros

Os Mensageiros - Valentina Monteiro - 2010

“Eles vêm de todos os pontos sagrados.

Desenham-se no azul infinito do Leste, o centro da iluminação, a porta dourada onde habita a Águia.

Carregam em suas cores os segredos das florestas do Sul – trazem a inocência e a cura.

Com seu canto solitário e pungente, entregam os profundos mistérios das altas montanhas à Oeste e, mais além, a introspecção; o silêncio oculto e divino do deserto.

Em bando e algazarra, confeccionam preciosas tapeçarias – verdadeiros caleidoscópios celestes. O Norte, a sabedoria, a gratidão.

Ou vem assim, diminutos, indefesos. Oferecem o canto delicado e singelo. Sacodem os galhos que despejam flores no chão – chuvas esparsas.

Trazem na frágil leveza dos pés a cantiga dos riachos, o bulício das corredeiras, o despertar das cachoeiras, o denso manto dos oceanos.

Vêm em sonhos, leves e esvoaçantes – beleza transparente.

Vêm também terríveis, em garras e dentes, aterrorizantes demônios – pesadelos.

Voam alto, enxergam longe, abrangem um mundo num abrir de asas. Conhecem as leis ocultas do vento, guerreiros, protetores.

Um vôo, uma aparição, um canto, um trinar, um pouso, um olhar – uma mensagem. Reveladora e única.

Esteja atento.”

texto de Valentina Monteiro – Agosto de 2010

www.valentinamonteiro.com.br

SETUP Ouvidoria & Soluções

11-81704900

setango@windowslive.com

O Fogo Sagrado

Vale a pena folhear e se entreter com este livro da autora Jamie Sams chamado “As Cartas do Caminho Sagrado”. É uma obra inspirada na tradição espiritual dos índios da América do Norte, uma harmonização dos ensinamentos das nações Asteca, Seneca, Lakota, Maia, Choctaw, Paiute, Cheyenne, Apache, Iroquesa, Kiwoa e Yaque. Saiba mais sobre Jamie Sams e seus trabalhos em www.jamiesams.com  

As mensagens destes povos estudados por ela são interessantíssimas e incrivelmente alinhadas com outras visões mais conhecidas e muito estudadas; como Budismo, Cristianismo, Islamismo, etc., etc. 

Vale a pena notar como os caminhos convergem para uma base comum a respeito da espiritualidade e da concepção do Divino e da criação, esteja a origem da tradição ou do ensinamento em qualquer parte do Planeta.

Veja este trecho, escolhido para sua reflexão, que fala da nossa conexão e da nossa unidade com o Divino ou com Deus (seja lá como for que você O chame!):

O Fogo Sagrado

“O Fogo Sagrado nos faz recordar que todas as coisas provêm do Grande Mistério. Tudo que existe contém em si o Grande Mistério, a Fonte Original de todas as coisas.

O Fogo da Criação vive tanto dentro de nós quanto dentro de todos os nossos Parentes. Quando equilibramos o Fogo Sagrado em nosso íntimo, em qualquer de suas formas, conseguimos perceber tudo e nos tornamos qualquer coisa dentro da Criação, fundindo-nos com o Fogo Sagrado que existe em todas as coisas. Este talento constitui a criação espontânea.

A paixão pela vida é o combustível que alimenta o nosso Fogo interno. Esta paixão provém do reconhecimento de que cada ato da vida física é uma benção que o Grande Mistério nos oferece.”

” Fogo Sagrado dentro de nós,

Lugar da Chama Eterna,

Queima e afasta as barreiras em nome do Grande Mistério.

Transmite-nos o calor, A bondade,

E o amor do Avô Sol,

Derretendo todas as diferenças,

Para que nos tornemos, finalmente,

 Um só.”

SETUP Ouvidoria & Soluções

11-81704900

setango@windowslive.com

Acalmar as ondas

Para acharmos uma jóia, devemos acalmar as ondas; será difícil encontrá-la em águas agitadas.

Onde as águas da meditação são claras e calmas, a jóia da mente estará naturalmente visível.

Se uma jóia tiver caído no lago, muitas pessoas agitarão a água até que se torne tão turva que só encontrarão pedras e seixos.

O homem sábio espera que a água se acalme de modo que a jóia brilhe novamente.

Essa é a disciplina do Zen.

SETUP Ouvidoria & Soluções

11-81704900

setango@windowslive.com

Meditação Zen

“Para acharmos uma jóia, devemos acalmar as ondas; será difícil encontrá-la em águas agitadas.

Onde as águas da meditação são claras e calmas, a jóia da mente estará naturalmente visível.

Se uma jóia tiver caído no lago, muitas pessoas agitarão a água até que se torne tão turva que só encontrarão pedras e seixos.

O homem sábio espera que a água se acalme de modo que a jóia brilhe novamente. Essa é a disciplina do Zen.”

SETUP Ouvidoria & Soluções

11-81704900

setango@windowslive.com

The Bird

The Bird - Valentina Monteiro - Aguada sobre papel - 2009

“This bird came from the AZTECAS and represents the Power of the warrior. Each one of us has this bird inside.

Sometimes the bird seems to be small and weak. Sometimes the bird is a kind of sleepy. And sometimes, the bird is in a cage, suffering.

Now is time to understand his power, to size him up. It is time to wake him up.

He is a bird of prey. He can see beyond. It is time to realize that and make him free.

It is time to spread his wings so he can really fly away.”

By Valentina Monteiro, November, 2009.

www.valentinamonteiro.com.br

valentinamonteiro@live.com

Los Cardones del Valle

Cactus (Cardon) de Purmamarca - Argentina, 2010 - Foto Setango

“Cuando pienso en los Valles Calchaquies y sus habitantes no puedo dejar de recordar a los cardones. Originarios sin discusión, no necesitan certificar su origen. Conquistadores de todo el valle, sin questionamientos por su ocupación.

Los he observado muchas veces… vigilantes en las alturas de Quilmes y multitudinarios desfilando en el parque nacional. Parecieran un ejercito silencioso y formidable, resistiendo una nueva embestida de los mineros que pretenden hacer afloran lo que ellos ya dejaron bajo sus pies.

Los he visto en flor; embelleciendo la quebrada. Mayores, jovenes y pequeños, todos… como en un carnavalito corriendo ladera abajo.

En ocasiones los he sentido silenciosos en los peñascos… acompañando el sonido del viento, sin temblar por el frio y erguidos ante la tormenta, con la certeza de que sólo el rayo puede hacerlos claudicar.

Y en las noches, apenas iluminados por la luna, los sigo como en procesión de penitentes en busca de un refugio para así poder descansar.

Nuestras vidas son apenas unos dias en la de ellos, han sido testigos fieles de tanta historia, de toda aquella que hoy nos empeñamos en discutir.

Conviven en paz, en las zonas de mayor altura con sus hermanos, los pasacanas de la puna, sabedores de su condición de igualdad.

Cuando pienso en las tierras del Calchaqui no puedo dejar de recordar a los Cardones del Valle… humildes sobrevivientes hasta nuestros dias, de quienes deberiamos aprender un poco más.”

José Miguel Gauffin – “Valles, Quebradas y Puna” – 2010

Los Cardones del Valle - Cordilheira dos Andes - 2010 - Foto Setango