Esta semana tive um vôo de volta do Mexico que poderia considerar um dos piores da minha vida.
Um avião abarrotado, um atraso desagradável, um tumulto no embarque e uma noite comprida – sem fim mesmo. Cheguei ao Brasil passando mal pelas mal comidas refeições na nossa terra tão amiga e de comidas tão não amigáveis.
Lembrei-me das inúmeras e memoráveis viagens a este país, especialmente de uma delas, quando levei a minha família – foi em 2003, Pedro e João então com 9 anos de idade. Veja o relato daquela volta:
“Ficamos ali os dois, Pedro e eu, de mãos dadas, por muito tempo. Foi uma mágica gostosa sentir o seu coração pulando de emoção a cada ação que se desenrolava no filme que víamos no pequeno monitor do avião. estávamos sós e conosco. Uma união apertada que carregava toda a energia das mãos apertadas – palma contra palma e dedos entrelaçados.
Assim jantamos, bebemos e comemos a sobremesa. Assim nos preparamos para passar aquela noite feliz. O vôo era tranquilo e a aeromoça simpática.
Acabei me dando conta naquele momento que não existe nada melhor que ser pai. Orgulhoso de mostrar o meu mundo para aquele amigo, aquele grande amigo.
Dormi em paz e feliz naquela noite. O melhor vôo da minha vida.”
A realidade em nossa volta nada mais é do que o espelho de nosso estado de espírito. Na verdade é uma ilusão. O que vemos é o que estamos sentindo. Na viagem deste final de semana, o sentimento era de náusea e mal-estar. Na viagem em 2003 era de júbilo e felicidade.
Faça a sua realidade, só depende do que você está sentindo e projetando.
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