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O Fogo Sagrado

Vale a pena folhear e se entreter com este livro da autora Jamie Sams chamado “As Cartas do Caminho Sagrado”. É uma obra inspirada na tradição espiritual dos índios da América do Norte, uma harmonização dos ensinamentos das nações Asteca, Seneca, Lakota, Maia, Choctaw, Paiute, Cheyenne, Apache, Iroquesa, Kiwoa e Yaque. Saiba mais sobre Jamie Sams e seus trabalhos em www.jamiesams.com  

As mensagens destes povos estudados por ela são interessantíssimas e incrivelmente alinhadas com outras visões mais conhecidas e muito estudadas; como Budismo, Cristianismo, Islamismo, etc., etc. 

Vale a pena notar como os caminhos convergem para uma base comum a respeito da espiritualidade e da concepção do Divino e da criação, esteja a origem da tradição ou do ensinamento em qualquer parte do Planeta.

Veja este trecho, escolhido para sua reflexão, que fala da nossa conexão e da nossa unidade com o Divino ou com Deus (seja lá como for que você O chame!):

O Fogo Sagrado

“O Fogo Sagrado nos faz recordar que todas as coisas provêm do Grande Mistério. Tudo que existe contém em si o Grande Mistério, a Fonte Original de todas as coisas.

O Fogo da Criação vive tanto dentro de nós quanto dentro de todos os nossos Parentes. Quando equilibramos o Fogo Sagrado em nosso íntimo, em qualquer de suas formas, conseguimos perceber tudo e nos tornamos qualquer coisa dentro da Criação, fundindo-nos com o Fogo Sagrado que existe em todas as coisas. Este talento constitui a criação espontânea.

A paixão pela vida é o combustível que alimenta o nosso Fogo interno. Esta paixão provém do reconhecimento de que cada ato da vida física é uma benção que o Grande Mistério nos oferece.”

” Fogo Sagrado dentro de nós,

Lugar da Chama Eterna,

Queima e afasta as barreiras em nome do Grande Mistério.

Transmite-nos o calor, A bondade,

E o amor do Avô Sol,

Derretendo todas as diferenças,

Para que nos tornemos, finalmente,

 Um só.”

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O que as Organizações podem fazer?

Em seu livro “Liderança para um mundo melhor”, de 2008, o Dalai-Lama nos oferece uma excelente lista de ações simples e eficazes que as Organizações poderiam fazer para assim gerar satisfação para as pessoas e mais sucesso para elas mesmas como consequência disso.

Veja um trecho do livro que fala sobre isso:

“As organizações têm a capacidade de ajudar a gerar satisfação no emprego e, além disso, de valorizar a necessidade de felicidade entre seu pessoal. O que uma empresa pode fazer, em termos de políticas e valores, para disseminar essa felicidade? Eis uma lista resumida de idéias:

– Conduzir pesquisas sobre a satisfação dos funcionários para avaliar até que ponto eles têm um sentimento positivo ou negativo a respeito das políticas e procedimentos da empresa e, em especial, do comportamento da direção. Adotar medidas corretivas com base nos resultados, a fim de elevar o moral e a satisfação no trabalho (um componente da felicidade).

– Investir em programas de treinamento e desenvolvimento pessoal para os funcionários. Isso transmite uma mensagem de respeito e confiança, o que contribui para o sentimento e a satisfação deles.

– Certificar-se de que os funcionários compreendam de que maneira contribuem para o sucesso da organização, qualquer que seja o nível em que trabalham. Certificar-se também de que eles sentem que a empresa está ciente de sua contribuição e a valoriza.

– Comprometer-se com a geração de riqueza para todos os colaboradores, inclusive revendo as políticas e estruturas de remuneração, eliminando os desequilíbrios desnecessários e recompensando todos os que contribuem para o sucesso.

– Criar declarações de responsabilidade empresarial a serem seguidas pelos funcionários. Elas podem incluir políticas ambientais que abordem o consumo excessivo ou o desperdício de bens materiais. “Exportar” tais políticas para parceiros e filiais no exterior, a fim de promover a equidade e a geração de riqueza em novos mercados.

– Empenhar-se em uma propaganda responsável de produtos e serviços que não promova uma economia puramente baseada no consumo; apelar para as necessidades mais elevadas do consumidor. Evitar criar impressões que não sejam verdadeiras e que promovam o consumo nocivo.

– Considerar cuidadosamente qualquer plano de redução de pessoal. A perda do emprego e a consequente perda da renda podem levar à disseminação da infelicidade. Tomar todas as providências disponíveis para evitar essa ocorrência, ou, na pior das hipóteses, auxiliar os funcionários a encontrar novas colocações. Ter em mente o bem-estar coletivo deles.

– Liderar pelo exemplo. Na condição de líder, aproveitar a oportunidade para demonstrar satisfação com a vida, exibindo uma mente treinada e um estilo de vida equilibrado.”

Lendo a lista de recomendações tão objetivas e simples, a pergunta que fica em aberto é também bastante simples:

Por que é tão difícil para as Organizações e seus líderes seguirem estes pontos gerando mais felicidade, mais prosperidade e um mundo melhor?

Dê sua opinião e conte sua experiência. Ela é importante para todos!

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Acalmar as ondas

Para acharmos uma jóia, devemos acalmar as ondas; será difícil encontrá-la em águas agitadas.

Onde as águas da meditação são claras e calmas, a jóia da mente estará naturalmente visível.

Se uma jóia tiver caído no lago, muitas pessoas agitarão a água até que se torne tão turva que só encontrarão pedras e seixos.

O homem sábio espera que a água se acalme de modo que a jóia brilhe novamente.

Essa é a disciplina do Zen.

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Meditação Zen

“Para acharmos uma jóia, devemos acalmar as ondas; será difícil encontrá-la em águas agitadas.

Onde as águas da meditação são claras e calmas, a jóia da mente estará naturalmente visível.

Se uma jóia tiver caído no lago, muitas pessoas agitarão a água até que se torne tão turva que só encontrarão pedras e seixos.

O homem sábio espera que a água se acalme de modo que a jóia brilhe novamente. Essa é a disciplina do Zen.”

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A Liderança, o tempo e a reflexão.

"É tarde, é tarde, meu Deus é muito tarde!!!!"

Uma pergunta clássica dos líderes – e comum a todos eles – diz respeito ao gerenciamento do seu tempo e a abertura de mais espaço para a reflexão em meio à miríade de atividades e urgências diárias que se impõem implacavelmente e persistentemente dia após dia, mês após mês, ano após ano.

Como é possível balancear a necessária atividade de reflexão que um líder deveria praticar regularmente com a frenética busca dos resultados de curto prazo e as conseqüentes agendas superlotadas?

O fenômeno da frenética atividade parece colocar para dormir na inconsciência muitas mentes brilhantes, o que provavelmente causa um prejuízo incalculável a respeito das melhores decisões e do exercício mais produtivo em termos de liderança efetiva. Mesmo aqueles que são verdadeiros mestres na arte de “apagar incêndios” e cobrir urgências, podem ter seu desempenho; e mesmo sua saúde, bastante comprometidas se submetidos por longos períodos nesta roda viva sem fim dos incêndios a serem debelados diariamente.

O que fazer então?

A sugestão é bastante simples, mesmo que a “roda viva” não acabe (porque na verdade ela não vai acabar nunca mesmo!), está resumida em duas palavras: “Consciência e Ação”.

Primeiro passo sugerido:

É necessária uma análise mais profunda e crítica sobre as atividades diárias que aparecem como prioritárias em seu “to do list”.

Serão elas relacionadas com atividades que passam a sensação de que se está “trabalhando muito”; que se está “super ocupado”; e assim o sentimento de dever cumprido e de agregação de valor fica; de alguma forma, burlado pela carga de trabalho e não exatamente pela qualidade e bons resultados do trabalho executado?

Aqui cabe uma reflexão e um exercício bastante difundido a respeito dos quatro quadrantes entre importância da tarefa (eixo x) e a urgência da tarefa (eixo y). Veja O trabalho do Guru Stephen Covey para maiores referências, ele é o mestre desta arte!

Pense em seu “to do list”: Qual é o balanço das atividades que você tem executado considerando as cores dos quadrantes abaixo? 

Gráfico da Importância vs. Urgência

Será que o tempo dedicado as tarefas amarelas, que necessitam mais reflexão e mais aprofundamento normalmente, está bem equilibrado? Será que tudo é mesmo urgente? Será que as tarefas roxas e verdes estão consumindo seu tempo e ao mesmo tempo dando a sensação a você que o seu dever está sendo cumprido? Será que os vermelhos de hoje não são os amarelos de ontem que ficaram pendentes?

Segundo passo sugerido:

Crie espaço para você dentro do seu “to do list”.

Parece simples, mas não é assim tão fácil, pois requer disciplina e muita consciência da importância do ato de pensar para a qualidade de suas decisões e para a sua efetividade como líder.

Experimente marcar um encontro com você mesmo, abra sua agenda para compromissos regulares com aquela pessoa que mais vai ajudá-lo em suas tarefas e desafios – você mesmo. Pode ser que esta tarefa não esteja listada com a cor amarela no exercício acima, mas deveria.

Sugiro que você vá a um lugar bonito e tranqüilo, perto da natureza, por exemplo; onde você possa ficar sozinho. Ou então, vá para o seu “cantinho secreto” na sua casa, ou no seu carro, ou em uma praça que você goste muito, algo assim. Como conselho básico, eu diria que você deveria, nesta sua “horinha com você”, desligar o seu celular e ficar mesmo fora do ar por alguns minutos. Não precisa ter propriamente uma agenda formal ou mental para este encontro, apenas encontre você mesmo dentro de sua agenda diária!

Estes momentos não são necessariamente para profunda reflexão e para o encontro de fórmulas mágicas que vão solucionar todos os seus problemas de curto, médio e longo prazo. Mesmo não sendo momentos onde você sairá gritando EUREKA aos quatro ventos, esta pausa no tremendo “brain storm” diário a que você está submetido como um líder poderá servir como um fator de equilíbrio muito saudável para a sua vida de forma geral. Apenas pelo fato de que você parou para olhar para o seu interior, para o seu verdadeiro eu.

Alguns chamam esse exercício de “meditação”; onde o objetivo seria esvaziar a mente para poder começar a sentir realmente quem você é e como andam as coisas na sua vida. Existem inúmeras técnicas para meditação e coisas parecidas com meditação. Com certeza você já teve, tem ou terá algum contato com alguma(s) delas.

Pode ser que para o processo ficar mais produtivo e dinâmico, elas sejam bons caminhos de auxílio. Experimente. Por que não?

Terceiro passo:

Faça as perguntas certas sobre o que você (e os seus liderados) tem feito ultimamente:

Pergunte a todo o tempo qual é o valor de cada atividade e de cada segundo de energia gasto com alguma atividade. Estas perguntas devem ser simples e não necessariamente devem ser respondidas completamente. O importante é o questionamento e não necessariamente as respostas obtidas.

O exercício do questionamento provoca a consciência sobre todas as atividades e ao longo do tempo o exercício de questionar passa a ser um hábito saudável para a imediata tomada de consciência sobre as atividades diárias, elas passam a estar sob seu controle e não mais são atividades automáticas (inconscientes), onde sua mente passa a dormir tranqüila enquanto o seu corpo trabalha como um louco na execução de muitas coisas ao mesmo tempo!

Existe uma metáfora que gosto muito; que pode ilustrar melhor o que quero dizer: Existem pessoas que são lenhadores muito bons, cortam florestas inteiras de uma forma muito eficiente e rápida. Porém o verdadeiro bom lenhador é aquele que sabe bem qual é a floresta que deve cortar, e isto exige que ele pense antes sobre isso! O risco do lenhador que apenas corta as árvores bem é cortar a floresta errada! A ação sem consciência é potencialmente perigosa! Tenha cuidado com isso.

Por exemplo – Você já se perguntou se realmente deveria investir tanto tempo no gerenciamento dos seus e-mails?

Ou então, você já se perguntou se deveria realmente deixar de marcar um compromisso com você mesmo para a sua reflexão porque naquele dia a sua agenda tem uma reunião atrás da outra sem nenhum intervalo de pausa?

Aliás, você marca seus compromissos sem deixar “janelas estratégicas” entre eles para que você possa respirar um pouquinho? Ou mesmo para poder ir ao banheiro?

O tempo é seu. Use-o com sabedoria.

SETUP Ouvidoria & Soluções

Sergio Tango

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